Incidência e consequências da enxaqueca na população brasileira

A enxaqueca pode se transformar em uma doença crônica se não for tratada da maneira correta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa é a sexta doença mais incapacitante do mundo, ou seja, impede que o seu portador possa desempenhar as tarefas da vida diária, afastando-o inclusive das suas atividades profissionais.

É importante saber também que existem dois tipos dessa doença:

  • episódica - quando ocorre ocasionalmente,

  • crônica - quando ocorre com frequência.

Infelizmente, as pessoas que possuem o grau episódico são candidatas a se transformarem em pacientes crônicos, especialmente se não cuidarem dessa situação da maneira adequada.

Neste post, apresentaremos o impacto e as consequências da enxaqueca na população brasileira. Continue a leitura e confira detalhes a respeito desse sério problema!

O impacto da enxaqueca na vida dos brasileiros

Conforme a OMS, mais de 1 bilhão de pessoas sofrem dessa doença no mundo, alcançando impressionantes 30 milhões de brasileiros.

Ela é caracterizada por fortes dores de cabeça e é diagnosticada a partir do momento em que a pessoa convive com três ou mais dias desse problema durante o mês, pelo período de três meses consecutivos.

Caso essa situação ocorra durante 15 dias em um mês, ela é considerada crônica, no entanto, é perfeitamente possível evitar essa situação, desde que as devidas providências sejam tomadas tão logo o problema comece a se manifestar.

No Brasil, alguns números merecem a nossa atenção:

  • a região Nordeste representa o maior número de internações em função da enxaqueca,

  • 65,3% ocorrem em mulheres,

  • os casos se concentram em pessoas que possuem entre 30 e 39 anos,

  • fatores estressantes são os grandes desencadeadores dos sintomas.

Consequências da enxaqueca para a saúde e o bem-estar

Diferente do que muitos pensam, a enxaqueca não se inicia por uma dor de cabeça, mas por outros sintomas que normalmente são confundidos com outros problemas, tais como:

  • cansaço,

  • sonolência,

  • fadiga,

  • sintomas gastrointestinais,

  • irritabilidade.

A dor chega após esse período, causando enorme desconforto e impossibilitando que a pessoa desenvolva as suas atividades diárias.

De acordo com um artigo publicado pela CNN Brasil, as perdas com a produtividade em função desse problema chegam a R$ 67 bilhões por ano em nosso país.

Trata-se, portanto, de uma situação que precisa ser investigada, diagnosticada e tratada de maneira rápida, uma vez que todos esses transtornos podem ser evitados.

Tratamento preventivo evita que a enxaqueca se torne crônica

O tratamento preventivo é a melhor maneira de se evitar que a enxaqueca se transforme em um problema crônico na vida das pessoas, no entanto, o maior erro cometido está nas práticas que não tenham base científica e a automedicação.

Então, o uso inadequado de produtos pode agravar ainda mais a situação, como, por exemplo:

  • medicamentos analgésicos não indicados por profissionais da saúde,

  • consumo de cafeína,

  • consumo de chocolates.

A partir do diagnóstico da doença, o uso de remédios deve ser feito de maneira pontual e com substâncias específicas para o tratamento da enxaqueca e não daqueles voltados para dores de cabeça.

O uso da toxina botulínica pode ser uma ótima alternativa para pacientes que possuem crises que se estendem por 15 ou mais dias durante o mês.

No entanto, é fundamental o acompanhamento médico, evitando que esse problema se transforme em uma situação ainda mais grave com o passar do tempo, como demência e o desenvolvimento do Parkinson.

Como se observa, trata-se de um assunto sério que precisa de cuidados profissionais, portanto, é necessário que, ao perceber os sinais apontados neste post, medidas sejam tomadas para uma avaliação a respeito.

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